terça-feira, 8 de dezembro de 2015

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terça-feira, 4 de março de 2014

Rompante de raiva eleva risco de infarto e derrame, diz pesquisa


Duas horas subsequentes a uma explosão são as de maior risco para a saúde 
 
Ter um ataque de raiva pode elevar o risco de sofrer um infarto ou um derrame, revela uma nova pesquisa.
Segundo os autores do estudo, rompantes de fúria podem funcionar como um "gatilho" para tais episódios.
Eles identificaram as duas horas subsequentes a uma explosão de cólera como as de maior risco para a saúde de um indivíduo.
Mas os cientistas responsáveis pelo estudo alegam que mais pesquisas são necessárias para entender como funciona essa conexão e descobrir se estratégias para desanuviar o estresse podem evitar tais complicações.
Pessoas que já tenham histórico de doenças cardíacas também apresentam maior risco de saúde caso passem por episódios de descontrole emocional, afirmou o estudo americano, publicado na revista científica European Heart Journal.
Estresse de passar horas no trânsito pode causar perda de libido
Nas duas horas imediatamente subsequentes ao ataque de raiva, o risco de uma parada cardíaca aumentou cinco vezes e o de derrame mais de três vezes, identificou o levantamento, baseado em nove pesquisas diferentes.
Cochilada pode ajudar saúde do coração e evitar infarto
O estudo foi feito a partir da análise de dados de milhares de pessoas.
Temperamento explosivo
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard afirmaram que o risco de um ataque de raiva na população comum é relativamente baixo — a chance de um indivíduo sofrer uma parada cardíaca atinge uma a cada 10 mil pessoas com baixo risco cardiovascular que tenham rompantes de fúria uma vez por mês.
Adote 10 atitudes que combatem a ansiedade  
Para pessoas com alto risco cardiovascular, o risco aumenta para quatro em cada 10 mil.
Mas, segundo pesquisadores, o risco é cumulativo, o que significa que indivíduos com temperamento explosivo têm chance maior de sofrer tais problemas.
Na avaliação da pesquisadora Elizabeth Mostofsky e sua equipe, responsáveis pelo estudo, cinco ataques de raiva podem resultar em 158 paradas cardíacas por 10 mil pessoas com baixo risco cardiovascular por ano, aumentando para 657 paradas cardíacas por 10 mil pessoas com alto risco cardiovascular.
Segundo ela, "embora o risco de sofrer um ataque cardíaco após uma explosão de raiva é relativamente baixo, o risco pode acumular dependendo do número de episódios em que o indivíduo perca o controle".
Ainda não está claro, no entanto, por que a raiva pode ser perigosa — os pesquisadores destacam que os resultados não necessariamente indicam que a cólera causa problemas cardíacos e de circulação.
Especialistas já constataram que o estresse crônico pode provocar um ataque cardíaco parcialmente porque aumenta a pressão sanguínea, mas também porque muitas pessoas reagem de forma insalubre a crises de estresse — fumando ou bebendo muito álcool, por exemplo.
Os pesquisadores afirmaram que valeria a pena testar a eficácia de estratégias que evitem ou combatam o estresse, como ioga por exemplo.
Segundo Doireann Maddoc, da Fundação do Coração do Reino Unido, "não está claro o que causa esse efeito. Ele pode estar ligado a mudanças psicológicas que a raiva causa em nossos corpos, mas mais pesquisa é necessária para explorar a biologia por trás disso".
— A maneira como você lida com a raiva e o estresse também é importante. Aprender como relaxar pode ajudar a aliviar situações de alta pressão. Muitas pessoas acham que a atividade física pode ajudar a desanuviar após um dia estressante.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Parar de fumar deixa mais feliz, aponta estudo


Deixar o cigarro contribui para o bem-estar mental, tendo o mesmo efeito que o uso de antidepressivos, aponta um estudo publicado no periódico médico "British Medical Journal", na edição disponível a partir desta sexta-feira (14).

De acordo com os pesquisadores britânicos, que revisaram 26 estudos sobre o tema, o efeito de parar de fumar pode ser "equivalente, ou superior, ao de antidepressivos utilizados no tratamento da ansiedade, ou de transtornos de humor".

Os fumantes incluídos nos trabalhos eram "medianamente dependentes", com idade média de 44 anos, e fumavam de 10 a 40 cigarros por dia. Do total, 48% eram homens.

Eles foram entrevistados antes de sua tentativa de parar de fumar e, novamente, depois de conseguirem largar o hábito, em uma janela que variou de seis semanas a seis meses.

Os que conseguiram deixar o cigarro estavam menos deprimidos, menos ansiosos, menos estressados e com uma visão positiva da vida do que os que não conseguiram abandonar o vício. A melhora foi perceptível nas pessoas afetadas por transtornos mentais logo que pararam de fumar.

Nenhuma avaliação de acompanhamento do estado mental voltou a ser feita, porém, em especial nos casos dos ex-fumantes que tiveram recaídas.

A coordenadora do estudo, Genma Taylor, da Universidade de Birmingham, disse esperar que os resultados permitam dissipar falsas ideias, como a que atribui ao cigarro qualidades antiestressantes, ou relaxantes.

"Comparando não fumantes e fumantes, encontramos uma associação entre uma pior saúde mental nos fumantes", acrescentou.

Segundo números divulgados em julho passado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o cigarro seria responsável pela morte de pelo menos 6 milhões a cada ano, número que pode atingir 8 milhões até 2030.
Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/humanos/2014/02/1412129-parar-de-fumar-deixa-mais-feliz-aponta-estudo.shtml

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Chia - dossiê completo da semente que auxilia no emagrecimento


A semente andina de uso milenar caiu nas graças dos brasileiros por causa do efeito seca-barriga. Mas ela tem talento para muito, muito mais.

Quando desembarcou no Brasil, há pouco mais de um ano, a chia não demorou a entrar na lista de compras dos interessados em perder peso. Nada mais compreensível. Como uma de suas principais características é virar uma espécie de gel ao entrar em contato com a água, ela dá uma baita saciedade, evitando ataques desenfreados de gula ao longo do dia. Só que os benefícios do pequeno grão - consumido por civilizações pré-colombianas há milhares de anos - não ficam restritos ao emagrecimento. Pelo menos é o que a ciência tem revelado.

Gordura na cintura? perigo!

O peso excedente, vale ressaltar, é um dos principais culpados pela síndrome metabólica, que contribui para piripaques cardiovasculares, a exemplo de infarto e derrame. "A tal síndrome é diagnosticada quando o paciente apresenta concentração de gordura abdominal e pelo menos mais dois fatores de risco, como glicose e triglicérides elevados, entre outros", descreve a endocrinologista Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em São Paulo. Ainda bem que a semente de chia, com seu ácido graxo anti-inflamatório, protege contra todo esse chabu.

A comprovação vem da Universidade Nacional Autônoma do México. Inicialmente, os cientistas pediram a voluntários com aquele combo de problemas que deixassem de consumir 500 calorias no seu dia a dia. Duas semanas depois, dividiram o pessoal em duas turmas. Enquanto uma ingeriu uma bebida à base de proteína de soja, aveia e chia, a outra recebeu uma mistura inócua. Em dois meses, todo mundo apareceu no laboratório com a barriga mais enxuta. Mas só o grupo que tomou o líquido com a semente viu fatores intimamente associados ao mal perderem força. "O mais interessante é que as duas turmas emagreceram igualmente, o que nos leva a concluir que a bebida foi, de fato, a grande responsável pela melhora da síndrome", reflete Cíntia.

Aproveitando que o assunto aqui gira em torno do coração, não dá para esquecer que o ômega-3 da chia ainda favorece a redução da pressão arterial. "Na prática, ele diminui a formação de tromboxano, uma molécula que estimula o aperto dos vasos. Por outro lado, aumenta a síntese de prostaciclinas, que são vasodilatadoras", ensina a nutricionista Anna Carolina Di Creddo Alves, do Instituto do Coração, na capital paulista. Sem falar que esse tipo gorduroso evita a oxidação do colesterol LDL, processo que o torna um verdadeiro vilão para o peito - afinal, é nesse formato que a molécula propicia o desenvolvimento de placas nas artérias.

Não vá pensando que a semente é indicada só para quem está com a saúde desajustada. Lá atrás, quando maias e astecas se deliciavam com o alimento, a intenção era aperfeiçoar a resistência física. Hoje, estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, sabem que a estratégia funciona. Por um período, antes de provas longas, eles deram isotônico a seis atletas amadores. Depois, os voluntários tomaram uma mistura desse líquido com uma bebida à base de chia. Após cada intervenção, os rapazes correram por uma hora na esteira e mais 10 quilômetros em uma trilha. Acabada o suadeira, a surpresa: "Concluímos que o ômega-3 do grão melhora o rendimento dos atletas na mesma medida que o carboidrato do isotônico", revela Travis Illian, autor do projeto.

Para o cientista, a principal vantagem da descoberta é oferecer aos esportistas um substituto à altura para os tradicionais isotônicos, cheios de açúcar. Mas, se você não pretende participar de uma maratona, uma boa pedida é usar a farinha ou grão de chia duas horas depois dos exercícios. Assim, dá para aproveitar as fibras solúveis que a semente esbanja. "Essas substâncias retêm água, o que prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo.

Foi justamente nessas versões, ou seja, semente e farinha, que a nutricionista Sandra Soares Melo, da Univali, levou o alimento andino para o laboratório. O objetivo era comparar a ação de ambas as variedades em temperatura ambiente e aquecidas. "Vimos que, por causa das fibras, todos os tratamentos estimularam o trânsito intestinal nos animais analisados", conta.

Contudo, quando a pesquisadora e seus alunos avaliaram o estresse oxidativo - fator relacionado a doenças como diabete e câncer -, ficou evidente que ele só foi amenizado quando as cobaias ingeriram o farelo que não passou pelo fogo. "Ele não apresenta gordura como a semente. E a substância é a principal a sofrer oxidação. Esse processo também é facilitado quando a temperatura está elevada", justifica Sandra. Logo, se a ideia é barrar o estresse oxidativo, já sabe: a farinha ao natural é a melhor opção.

Agora, se estiver de olho em uma ação mais global a favor do funcionamento do corpo, as sementes saem na frente. Basta consumir duas colheres de sopa todos os dias. Só duas mesmo. "Como a chia tem muitas fibras, pode dificultar a absorção de alguns minerais, além de desregular o intestino se não houver consumo adequado de água", frisa o nutricionista José Aroldo, diretor da Nutmed, no Rio de Janeiro. Seguindo essa recomendação, certamente você terá tantos motivos quanto as civilizações antigas para idolatrar a semente de chia.

Se a intenção é perder peso...

Seu principal objetivo com a chia é mesmo afinar a cintura? Então faça o seguinte: deixe a semente na água por pelo menos 40 minutos. Quando a mistura se transformar em um gel, adicione suco de uva sem açúcar para obter uma espécie de sagu. "Consuma no café da manhã ou no lanche do final da tarde. Dessa maneira, você evita abusos nas principais refeições do dia", aconselha a nutricionista funcional Vanderlí Marchiori, de São Paulo.

Raio x da chia em 100 gramas

Energia 371 cal

Proteínas 21 g

Carboidratos 42 g

Gorduras totais 31 g

Gorduras poli-insaturadas 25 g

Fibras totais 41 g

Cálcio 556 mg

Potássio 666 mg

Fósforo 750 mg

Magnésio 326 mg

Ferro 6 mg

Veja quanto você teria de comer de outros alimentos para obter o que 2 colheres de sopa de chia oferecem :

50 gramas de banana como fonte de potássio

129 mililitros de leite como fonte de cálcio

285 gramas de espinafre como fonte de ferro

680 gramas de tomate como fonte de antioxidantes

60 gramas de nozes como fonte de magnésio

129 gramas de aveia como fonte de fibras totais

Fonte: Tecnical & Nutritional Data Sheet 2008

Variedade - Você também encontra a chia na forma de farinha e óleo  

Farinha

O conteúdo de proteínas e fibras agrada, mas não tem o desejado ômega-3. Pode substituir parte da farinha de trigo em receitas.

Óleo

Concentra o ômega-3, a gordura do bem. Mas não é fonte de fibras como a farinha e a semente. Ideal para temperar a salada.

Mousse de ricota com chia

Coloque 3 colheres (sopa) de semente de chia para hidratar na água durante 30 minutos. Aqueça bem 200 mililitros de leite desnatado com mel. Em seguida, acrescente 2 envelopes de gelatina sem sabor e mexa até dissolver. Leve a mistura ao liquidificador e bata com 200 gramas de ricota. Em uma tigela, incorpore essa mistura às sementes de chia hidratadas. Mexa bem. Em uma fôrma de pudim, alterne camadas de mousse de chia e pedaços de frutas. Depois, deixe na geladeira por 30 minutos. Decore com frutas.

Fonte da receita: José Aroldo, nutricionista da Nutmed, no Rio de Janeiro
http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/chia-beneficios-semente-alem-emagrecimento-730347.shtml

sábado, 27 de julho de 2013

Depressão altera o cérebro, mostra estudo feito nos Estados Unidos


Usando imagens de ressonância magnética funcional, pesquisadores descobriram alterações no cérebro de crianças em idade pré-escolar com depressão que não foram observadas em crianças com o mesmo perfil, mas que não tinham o distúrbio.

Publicado na edição de julho do periódico The Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, o estudo examinou 23 crianças de quatro a seis anos que tinham recebido o diagnóstico de depressão e 31 crianças com o mesmo perfil, porém saudáveis.

Os pesquisadores usaram testes devidamente validados para diagnosticar a depressão. Eles também excluíram do estudo as crianças com distúrbios neurológicos, autismo ou atrasos no desenvolvimento, e as que nasceram prematuras. Nenhuma das crianças participantes tomava antidepressivos.

As crianças realizaram exames de ressonância magnética cerebral enquanto visualizavam imagens de rostos alegres, tristes, amedrontados e inexpressivos. Os pesquisadores descobriram que a atividade da amígdala e do tálamo direitos era significativamente maior nas crianças com depressão, o que também tinha sido observado em adolescentes e adultos com depressão.

"Nós descobrimos algo no cérebro que é compatível com a ideia de modelos neurobiológicos da depressão - as partes do cérebro envolvidas e como elas interagem", afirmou Michael S. Gaffrey, principal autor do estudo e professor adjunto no departamento de psiquiatria da Universidade de Washington, em St. Louis.


"Podemos começar a utilizar essa informação, juntamente com outras, – sintomas, outros marcadores biológicos – para identificar e posteriormente prevenir e tratar esse distúrbio", finaliza.

domingo, 26 de maio de 2013

EM BUSCA DA CONSCIÊNCIA MEDITATIVA


Entenda como aproveitar a Meditação para se conhecer melhor

Hoje em dia há um esforço constante para alcançar coisas que nos parecem distantes ou que aparentam não fazer parte de nossa realidade. Qualquer movimento de busca que fazemos para algo que não está dentro de nós poderá ser infrutífero. A água segue sua própria natureza, sem conflito com a realidade da superfície que ela percorre. As pedras suportam frio, chuva e sol quente por séculos - e nada perturba sua natureza. Os animais vivem suas vidas satisfazendo seus instintos, sem lamentações descabidas. Por que os seres humanos carregam tanto conflito em sua curta existência? Não faz sentido.
Na verdade, carregamos conflitos por não entendermos nossa própria realidade, por vivermos uma realidade artificial e efêmera. O conflito não existe, mas permitimos que ele se aloje em nossa consciência e assim passe a existir e a sobrepujar tudo que brilha como realidade.
A busca por paz, por exemplo, nos afasta da verdadeira paz que reside dentro de nós. E o mesmo ocorre com a Meditação. O dimensionamento que é dado à consciência pode abarcar ou anular sua própria natureza. Por agirmos sem consciência da ação e dos fatores que desencadearão resultados, perdemos a dinâmica de nossa natureza; perdemos o sublime que há na vida e passamos a refletir apenas o que a mente projeta. Passamos a acreditar nas nuvens, tempestades e sombras que afogam o essencial da vida.
Meditar não é impedir ou disfarçar a existência de tais barreiras, mas tornar-se consciente delas e compreendê-las como parte do que somos. Estar consciente é o passo mais importante que deve ser dado ao iniciarmos esse caminho. Meditação não é um jogo mental simbólico onde criamos paisagens ou sentimentos, mas sim a consciência plena da realidade de nossa existência.

APROXIME-SE DA MEDITAÇÃO

A existência não se limita aos apelos do corpo e dos sentidos, não se limita ao transitório estado mental que molda os sentimentos e as emoções. A existência envolve os detalhes do que somos e do que estamos sendo - um longo percurso que nos mostra a evolução gradual pela qual estamos passando. A cada dia nos aproximamos mais do que sempre esteve perto, dentro de nosso ser, mas que não dávamos conta de sua presença. Meditação é voltar a consciência para este fato, para esta realidade que se descortina e se revela. E isso é possível quando estamos conscientes do que compõe nossa existência completa.
 A mente sente, pensa e deseja indiscriminadamente. A consciência observa e se transforma no processo de autoconhecimento: Meditação. Ficar parado por alguns minutos apenas observando a respiração e os batimentos cardíacos pode não dizer muita coisa para a mente, mas pode revelar dimensões desconhecidas da consciência.
A mente irá vagar em busca de sentido para o que ela capta, mas a consciência será apenas presença observadora de algo que sempre esteve ali, diante de sua simplicidade existencial, e que não foi possível ser notada pela complexa atividade instável da mente. A existência se revela no silêncio observador da consciência.
A mente se identifica e se envolve com o que surge em seu horizonte sensitivo - e cai presa da realidade que ela mesma moldou. A consciência se mantém indiferente ao que não é dela, em um estado de neutralidade observadora. A mente quer interagir; a consciência está apenas para ser e existir. Nada pode afetar a consciência, mas a mente se afeta por tudo que está ao seu redor e que fere sua fragilidade instável.
As invenções mentais não são permanentes. A Meditação ocorre além destas designações que estacionam a mente. A Meditação se efetua no campo da consciência. A mente pensa, mas a Meditação está além do pensamento, está no alcance infinito da consciência - a Meditação não é um fenômeno mental: é um processo da consciência.
A mente é um aglomerado de conceitos que molda a maneira de ver e interagir com o mundo, dentro de uma realidade que ela conceituou como verdade. A consciência é a essência que existe antes e depois dos conceitos - tanto reais quanto falsos. A mente é imagética e cáustica; a consciência é silêncio, amplitude. A imagem verbal limita a capacidade de perceber e existir, ao passo que a existência inclui os conceitos, mas está além deles. A existência é a consciência observadora que se apresenta consciente em todos os campos da realidade sensível.
A MENTE APRENDE COM A CONSCIÊNCIA
A mente não tem inteligência, ela apenas atua mecanicamente, moldada pelos padrões condicionados que imprimimos nela e, assim, repete os mesmos modelos, por muito tempo. A mudança somente ocorre quando se toma consciência de que não estamos agindo como deveríamos, como é o correto. Mas, quem define o certo e o errado? Há algum modelo que podemos usar sabendo que é diferente de um modelo que não devemos ter? De certa forma, a Meditação nos dá o modelo correto, à medida que o silêncio interior se intensifica a ponto de termos consciência clara e transparente do que nos faz bem e do que nos traz o mal. É a experiência da vida que poderá mostrar isto. É a Meditação que dará consciência do valioso que há na vida - aquilo que devemos cultivar e intensificar pelo simples fato de sabermos por realização que é bom para nós mesmos e para os outros.
Por isto, a Meditação não é uma restrição, um corte, uma renúncia pura e simples. Meditação é soma, acréscimo e descobrimento interior. Meditação é tomar consciência do que somos realmente. É tomar consciência do que não somos também."Meditação é soma, acréscimo e descobrimento interior. Meditação é tomar consciência do que somos realmente. É tomar consciência do que não somos também."
Um despojamento do que é irrisório, do que é efêmero e supérfluo, do que há de real e verdadeiro em nossas vidas. Meditação é se autodescobrir a cada instante, a cada dia, a cada mudança. Meditação é estar presente e entregue a todos os movimentos que ocorrem internamente e a todos os impulsos que damos para fora de nós, para o mundo e para a realidade que acreditamos - por isto nos lançamos. Meditar é acreditar na possibilidade de transformação a partir do singular que habita cada subjetividade, de cada ser.

SEJA CADA VEZ MAIS O QUE VOCÊ É

A Meditação não está separada do que somos - ela é o que somos. É ser consciente do que se é. Meditação é um movimento reflexivo do que somos, do que estamos deixando de ser e do que viremos a ser, consciente. Muitas vezes a Meditação não é uma técnica, mas a essência da técnica que desabilita qualquer necessidade de técnica: não temos que aprender a viver - todo ser vivo simplesmente vive. Alguns com mais habilidade, outros com menos intuição. Mas todos sabem viver dentro da realidade que lhes cabe. Não há técnica para se viver, não há mistério ou segredos para ser o que se é - simplesmente deve-se ser e viver. Assim é a Meditação: não é rotina, mas constante estado de presença, sem repetição. Uma pessoa que olha todos os dias o despontar do sol na alvorada e não nota a diferença que existe em cada amanhecer, na verdade nunca viu verdadeiramente o nascer do sol. Alguém que não note a variedade complexa que envolve cada movimento da respiração, não está pronto para viver - está atado aos padrões da mente repetitiva. A Meditação é uma quebra destes paradigmas.
 Por isto, a Meditação é um processo que nos revela a liberdade inerente. Enquanto a mente repete os padrões para nos prender, a consciência nos dá as lacunas onde a mente falha, pois não pode preencher todos os espaços - tudo é preenchido pela consciência. A mente não prenche, apenas repete; e repete até mesmo a sensação de uma suposta liberdade, mas é a repetição de um estado vivido de liberdade, não é a verdadeira liberdade, é a sombra de uma experiência de liberdade vivida no passado ou prometida para um futuro. Consciência meditativa é liberdade agora, presente e eterna. Se não for isto, não é Meditação. Pode ser qualquer outra coisa, algum outro nível de experiência psicológica, mas não Meditação.
Meditação é a entrega plena ao momento que se vive, que existe em sua plenitude.

domingo, 14 de abril de 2013

Dicas de alimentação saudável transmitidas às crianças provocam mudanças dos pais


"Ele virou o fiscal da casa, presta atenção no que comemos e se estamos praticando atividade física. Mas ainda resiste em comer frutas e verduras", diz o analista de sistemas Fábio Guedes, 46.


O "fiscal" é o filho Vinícius, 11, uma das 197 crianças que participaram de um projeto educacional inédito que avaliou o poder de persuasão dos alunos na mudança de hábitos dos pais e na adoção de um estilo de vida saudável.
A conclusão é que, sim, a estratégia dá certo. Os pais reduziram os riscos cardiovasculares, calculados sobre fatores como obesidade, tabagismo, colesterol, pressão alta e diabetes.
O estudo foi feito em uma escola privada de Jundiaí (SP)e publicado na revista científica "European Journal of Preventive Cardiology". Na terça-feira (16), o trabalho será apresentado em um fórum de cardiologia em Roma.

"Fomos premiados na Europa e nos EUA. Até a China quis conhecer a nossa experiência. Mas aqui a repercussão foi zero", queixa-se o cardiologista Bruno Caramelli, pesquisador do InCor (Instituto do Coração) e coordenador do trabalho.

ORIENTAÇÕES

O projeto envolveu alunos com idades entre 6 e 10 anos e seus pais. Eles foram divididos em dois grupos, com duas abordagens distintas.

Pais de estudantes do período da manhã (grupo-controle) receberam folhetos educativos com orientações sobre alimentação saudável e a importância de realizar atividades físicas. Seus filhos não receberam informações.

Os pais dos alunos da tarde também receberam os folhetos, mas os filhos assistiram a palestras sobre prevenção cardiovascular. Nutricionistas ensinaram como seguir uma alimentação saudável e fisioterapeutas explicavam a importância dos exercícios.

"Em momento algum foi dito às crianças para cobrarem dos pais essas atitudes saudáveis", explica a cardiologista Luciana Fornari, autora principal do estudo.

Os dois grupos passaram por exames e medidas de peso, altura e pressão arterial.

Ao final de um ano, 91% dos pais do grupo da intervenção deixaram o estágio de alto risco com relação às doenças cardiovasculares. Já a diminuição entre os pais do grupo-controle foi de 13%.
"Quando os conceitos são passados de forma divertida, as crianças os incorporam e cobram mudanças da família", afirma Luciana.

O projeto agora está sendo replicado em duas escolas públicas de Campo Limpo Paulista (SP). Participam dele cerca de 500 crianças e mil pais. A proposta é ver, a longo prazo, se o efeito das mudanças será duradouro.

No projeto em Jundiaí, algumas delas não foram. "Na época do programa, caminhávamos todos os dias, éramos estimulados. Agora falta tempo", diz Sueli Razzé, 47, mãe da aluna Natalie, 13.
Sem atividade física, o marido engordou três quilos e a filha, um. "Sem incentivo permanente, é difícil manter."

Já alguns dos bons hábitos alimentares permanecem. "Cortei as frituras e quase não faço mais doces", conta.

Fonte: